Entrevista realizada por Nouria Gründler e Edwige Shaki
Jean Rouaud « radiogra sua época », a que decretou a « morte do romance », quando ele próprio escolheu escrever sobre isso. Jean Rouaud retoma o « real da guerra » que fundamenta, desde sua infância, seu imaginário da morte e uma « propensão a não estar no mundo ».
Seu nascimento como escritor é vivido como um encontro contingente, tiquê, que lhe permite ser publicado e, portanto, « fecundar esse imaginário, esse campo com o real ». No ato da escrita, ele encontra a possibilidade de « apreender o real » na instantaneidade de uma imagem viva e, por fim, de estar « no mundo ».
Tradução : Vera Avellar Ribeiro
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