Un réel pour le XXI sciècle
ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE PSICANÁLISE
IX Congresso da AMP • 14-18 abril 2014 • Paris • Palais des Congrès • www.wapol.org

Programa do Congresso
Inscrever-se na FESTA
Inscrição FULL
What's up ! NEWS
Comitê de Ação da Escola Una - Papers
Textos de orientação
Afinidades VIDEO
5 minutos no RÁDIO
Afinidades PARA LER
Pedaços de real WAP WEB
Jornada clínica
Bibliografia
Publicações
Dossiê de imprensa
Informações práticas
Os Congressos precedentes
Procurar no site
Loading
Siga
@scilitwitt !
AFINIDADES
Claude Lanzmann
O real à prova de O último dos injustos

Entrevista realizada por Anaëlle Lebovits-Quenehen


Clique na imagem para ver o vídeo
(Para fazer uma pausa, clique novamente)

O filme de Claude Lanzmann, O último dos injustos, nasceu de uma contingência. Rodados no momento da preparação de Shoah, os rushes que constituem sua matéria principal foram inicialmente perdidos para o cinema, estocados no Museu do Holocausto em Washington. E eis que, no entanto, alguns se serviram desses arquivos para fazer um filme no qual Claude Lanzmann e Benjamin Murmelstein aparecem juntos. Convidado para a estreia desse filme em Viena, Lanzmann foi « tomado de raiva » : « se deve haver um filme com Murmelstein, sou eu quem o fará», declara ele. Assim, um projeto de filme sobre Benjamin Murmelstein renasce das cinzas.

Mas por que esse personagem complexo, adorado por Claude Lanzmann, com quem ele conversou durante uma semana em Roma, às vésperas de Shoah, não encontrou seu lugar ? Com qual impossível o último presidente do Conselho Judeu do Campo de Theresienstadt confrontava Claude Lanzmann ? Por que esta alternativa se impôs ao diretor : um filme centrado sobre ele ou nada ? E por que, afinal, antes esse filme do que nada ? Claude Lanzmann nos esclarece sobre o curioso destino de um pensamento que lhe veio em um desses momentos de criação : « não se salva tudo ».

Tradução : Vera Avellar Ribeiro