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Flory Kruger destaca o « Um » de « Um real » que opera na clínica psicanalítica.
Ler o resumoPartindo do título do Congresso, Flory Kruger destaca o « Um », de « Um real », que ela diferencia « do » real. Ela explica que essa passagem é uma maneira de romper com o universal e de se centrar sobre o singular que é o que opera na clínica psicanalítica.
Ela aborda também a « desmontagem da defesa » fazendo uma diferença entre o inconsciente transferencial, o inconsciente que abre sempre para novos sentidos, e o inconsciente real.
Desmontar a defesa é tentar tocar em alguma coisa desse real singular para cada um, o que não desconhece o trabalho prévio com o inconsciente transferencial.
Quando se trata de dar um nome ao real do século XXI, Flory Kruger evoca a tempestade, seus raios e as inundações, no plano da natureza, a inflação no campo da economia.
Por fim, ela enfatiza a necessidade de interrogar uma certa precipitação atual a se autorizar como analista.
Tradução: Vera Avellar Ribeiro
Partant de l'intitulé du Congrès Flory Kruger détache le « Un », de « Un réel », qu'elle différencie « du » réel. Elle explique que ce passage est une manière de rompre avec l'universel et de se centrer sur le singulier qui est ce qui opère dans la clinique psychanalytique.
Elle aborde aussi le « démontage de la défense » faisant une différence entre l'inconscient transférentiel, l'inconscient qui ouvre toujours à de nouveaux sens, et l'inconscient réel. Démonter la défense c'est essayer de toucher quelque chose de ce réel singulier à chacun, ce qui ne méconnait pas le travail préalable avec l'inconscient transférentiel.
Lorsqu'il s'agit de donner un nom au réel du XXIe siècle, Flory Kruger évoque l'orage, ses éclairs et les inondations sur le plan de la nature, l'inflation dans le champ de l'économie.
Enfin, elle souligne la nécessité d'interroger une certaine précipitation actuelle à s'autoriser comme analyste.