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TROZOS DE REAL
"Profissionais do sexo"
Patricia Badari

"Puta, vaca"! É a voz do Outro que, muitas vezes, se apresenta à mulher quando surge algo do erotismo feminino, da satisfação pulsional, do gozo. E o que dizer sobre o gozo da mulher a partir do tema da prostituição?

A legalização da profissão de prostituta – "profissionais do sexo" – coloca em debate a violência em relação à mulher, as leis trabalhistas e a descriminalização da prostituição. Mas, poderíamos dizer que a legalização pode ter como viés uma certa idealização, uma tentativa de regular e harmonizar o encontro entre os sexos, o gozo do homem e da mulher? Estaríamos inventando um modo de segregar a satisfação pulsional, ao colocar "os corpos e os gozos submetidos ao controle feroz do supereu"[1]?

Sabemos que o gozo sexual é um problema para todo sujeito homem ou mulher. Trata-se, então, de acompanharmos como cada falasser articulará esse núcleo opaco do gozo sexual e forjará o semblante. "O semblante do que é chamado um homem ou uma mulher. (...) Já que homens e mulheres, isso é real"[2].

Patricia Badari
EBP, São Paulo, São Paulo


  1. Brousse M.-H., "Em Miami, ou o sintoma como sex-symbol", Diretoria na Rede, n° 2, julho de 2013, http://www.ebp.org.br/dr
  2. Lacan J. "Saber, ignorância, verdade e gozo", Estou falando com as paredes. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2011, p. 60 e 57.